sábado, 10 de abril de 2010

Umidade relativa do ar

A umidade relativa do ar é a relação entre a quantidade de água existente no ar (umidade absoluta) e a quantidade máxima que poderia haver na mesma temperatura (ponto de saturação).

Essa umidade presente no ar é decorrente de uma das fases do ciclo hidrológico, o processo de evaporação da água. O vapor de água sobe para a atmosfera e se acumula em forma de nuvens, mas uma parte passa a compor o ar que circula na atmosfera.

Porém, o ar, assim como qualquer outra substância, possui um limite até o qual ele absorve a água, ou seja , o ponto de saturação. Abaixo do ponto de saturação, há o ponto de orvalho (quando a umidade se acumula sob a forma de pequenas gotas ou neblina) e, acima dele, a água se precipita na forma de chuva.

A umidade relativa do ar vai variar de acordo com a temperatura, a presença ou não de florestas, rios e represas. Em um deserto a umidade relativa do ar pode chegar a 15%, sendo que a média mundial é de 60%.

Quando a temperatura está baixa (mais ou menos 24ºC), se a umidade relativa do ar for muito alta, você sente calor do mesmo jeito, porque o suor evapora de sua pele com mais dificuldade o que faz com que a sensação térmica seja mais alta. Da mesma forma, se estiver muito quente e a umidade relativa do ar muito baixa, você conseguirá suportar até 37ºC sem passar mal porque seu suor evaporará mais rápido resfriando seu corpo.

Como calcular a Umidade Relativa do Ar:

A umidade relativa do ar pode ser calculada de duas formas. Através da pressão de vapor d’ água:

Onde:

U.R.= Umidade Relativa;

e = tensão atual de vapor d’ água em mmHg (milímetros de mercúrio);

es = tensão de saturação, ou tensão de máxima, do vapor d’ água em mmHg.

É multiplicado por 100 para dar o valor em porcentagem.

Também pode ser calculada a partir da quantidade em gramas de vapor d’água por m³:

Onde:

U.R. = Umidade atual;

U.S. = Umidade de saturação, ou umidade máxima.

A Umidade Relativa do Ar pode ser medida por um higrômetro.

As utilidades da Umidade Relativa do Ar:

Nos dias atuais, tem crescido bastante a preocupação com relação aos recursos hídricos e as formas de se estabelecer o uso menos degradante e otimizado. O conhecimento da umidade relativa do ar e suas interações com outros elementos meteorológicos ajudam no planejamento, manejo e gestão dos recursos hídricos. E, a sua medição ou estimativa é fundamental em diversas áreas do conhecimento, como em estudos bioclimatológicos, hidrológicos, etc.

Assim, a análise da umidade relativa do ar é essencial, visto que esta variável meteorológica pode causar danos principalmente a saúde de uma comunidade. Na agricultura a umidade relativa do ar também se torna importante; pois, a mesma pode originar danos aos cultivos agrícolas. Deste modo, essa componente com outras variáveis meteorológicas como, baixas temperaturas, chuvas fortes e ventos intensos, forma um quadro desagradável ou mesmo extremamente danoso para as plantas.

A umidade relativa do ar na mídia:

Existem sistemas mundiais de telecomunicações que transmitem a enorme quantidade de dados meteorológicos que chegam à Vigilância Meteorológica Mundial e distribuem aos usuários os resultados das análises e das previsões realizadas nos centros meteorológicos mundiais, regionais e nacionais. Utilizam todos os meios de comunicação, tais como telégrafo, telefone, rádio, cabos, linhas terrestres, satélites, etc.

Assim, essas informações são divulgadas nos diversos jornais do mundo através da previsão do tempo.

A umidade relativa do ar na saúde:

Em tardes quentes de verão, quando o ar está pesado e abafado, muitas pessoas sentem-se mal. Isto se dá porque o ar está praticamente saturado de vapor d’água e para baixar nossa temperatura corporal,e não como dizem no popular acabar com o calor,pois isto está errado, como se aprende em física, nosso corpo transpira. A perda de água para a atmosfera com o suor é um importante mecanismo de controle de temperatura. Mas e se o ar já está cheio, saturado de vapor d’água, o que acontece? Nosso suor não evapora e com isso não perdemos calor para o meio. Embora incômodo, este grau de umidade não causa tanto mal a saúde - causa mais mal para os idosos e crianças até 2 anos – porque para os outros é só comprar um ar condicionado ou um ventilador ( mais barato , mas não ajuda tanto).


Já no inverno, quando a umidade relativa está baixa sofremos com a diminuição da hidratação das vias aéreas e dos olhos. A baixa umidade do ar agride as mucosas que revestem as fossas nasais e o trato respiratório como um todo, tornando mais propensas infecções virais e bacterianas ou crises de asma. Mesmo em invernos com temperaturas altas a pouca umidade é bastante nociva. Até porque apesar de transpirarmos, a água que sai do nosso corpo é absorvida pelo ambiente deixando, por exemplo, a pele ressecada.

Além disso, a poluição do ar aumenta com o ar seco, assim como fenônemos como a inversão térmica.

A Organização Mundial de Saúde (OMS) aponta que os valores ideais de umidade relativa do ar encontram-se na faixa de 40% a 70%. A seguir temos algumas medidas a serem tomadas para minimizar a influência nociva em caso de baixa umidade:

  • Estado de atenção – entre 20% e 30%:
    • Consumir muita água.
    • Entre as 11h e 15h deve-se evitar exercícios físicos ao ar livre.
    • Proteger-se do sol em locais sombreados e áreas com vegetação
    • Com o intuito de umidificar o ambiente, utilizar toalhas molhadas, recipientes com água (bacias, por exemplo), vaporizadores.
  • Estado de alerta – entre 12 e 20%:
    • Seguir as mesmas recomendações do estado de atenção.
    • No período das 10h às 16h não fazer exercícios físicos ao ar livre.
    • Umedecer os olhos com soro fisiológico.
    • Evitar aglomerações em locais fechados.
  • Estado de emergência – Abaixo de 12%
    • Além das recomendações anteriores.
    • E no período das 10h às 16h, os ambientes internos devem ser umedecidos.
    • Nesse período, aulas, cinemas ou qualquer atividade que exijam aglomerações devem ser suspensas. ( bem que seria bom néah , precisando de umas férias, rs’ (;)
    • Interromper qualquer atividade ao ar livre como ginástica, aulas de educação física, serviços externos como coleta de lixo e de correios.

sábado, 6 de março de 2010

Calor...!

quinta-feira, 4 de março de 2010

Calorímetro

O calorímetro é um aparelho isolado termicamente do meio ambiente e muito utilizado nos laboratórios de ensino para fazer estudos sobre a quantidade de calor trocado entre dois ou mais corpos de temperaturas diferentes. É um recipiente de formato bem simples, construído para que não ocorra troca de calor entre o mesmo e o meio ambiente. Existem vários formatos de calorímetro, mas todos são constituídos basicamente de um recipiente de paredes finas que é envolvido por outro recipiente fechado de paredes mais grossas e isolantes. O calorímetro evita a entrada ou saída de calor assim como na garrafa térmica, por exemplo.

Nesse instrumento de estudo, são colocados dois acessórios: um termômetro e um agitador. Este último é muito utilizado quando se realiza estudos térmicos com líquidos como a água, por exemplo. Ele serve para agitar o sistema e fazer com que ele alcance o equilíbrio térmico mais rapidamente. Ao colocar dois corpos com diferentes temperaturas no interior de um calorímetro, acontecerá a troca de calor entre os mesmos até que o equilíbrio seja atingido. É muito comum falar que dentro de um calorímetro o calor cedido por um corpo é igual ao calor recebido pelo outro corpo. Através desta igualdade, podemos determinar várias grandezas térmicas de um material como, por exemplo, a capacidade térmica e o calor específico.

O esquema visto acima ilustra o funcionamento do aparelho. Representa uma seção do instrumento - um béquer revestido por um isolante térmico (cortiça ou isopor, neste caso o ar), cheio de água - na qual está imerso um termômetro que acusa, por exemplo, a temperatura de 20ºC. Colocam-se fragmentos de um metal (por exemplo, ferro a 60ºC) dentro do calorímetro. A temperatura da água, inicialmente de 20ºC, sobe, porque o metal cede calor, até que as temperaturas da água e da esfera atinjam o mesmo valor t, de equilíbrio.
Este valor depende de diversos fatores, entre os quais a quantidade de água presente no calorímetro, a massa dos fragmentos, as respectivas temperaturas da água e do metal.

Tipos de Calorímetros

Calorímetros Isotérmicos

São aqueles em que idealmente não há variação de temperatura durante a experiência.

• Calorímetros Isoperibol

Um calorímetro isoperibol é aquele em que a temperatura do meio é mantida constante, independentemente da temperatura do calorímetro propriamente dito, embora se tente que as diferenças de temperatura não sejam elevadas. Conseqüentemente, as trocas de calor entre o vaso calorimétrico e o meio existem deliberadamente e, sendo devidamente controladas, a quantidade de calor permutado entre aqueles dois meios é conhecida e proporcional à diferença das respectivas temperaturas.

• Calorímetros de Varredura Exploratória ou Calorimetria Exploratória Diferencial

Neste tipo de calorímetro, a temperatura no sistema calorimétrico ou a temperatura no meio podem variar de forma linear ou isotérmica e programada ao longo do tempo.

quarta-feira, 3 de março de 2010

Maldição da física? Porque esse nome? Nós nem sabemos porque criamos esse blog, na verdade até sabemos, afinal quem não quer uma notinha, e ainda em física? E para isso precisamos de sua visita, pelo amor de Deus (sei que estou apelando, mas é preciso).Voltando ao assunto física é uma maldição porque (mas a quem goste, néah, afinal tem louco pra tudo):


1) Física é coisa de louco, tantas fórmulas, tantas contas ... é um martírio!

2) Presto atenção e não entendo nada.

3) Me mato estudando e continua sendo algo de outro mundo. Me dou mal em todas as provas!

Mas fazer o quê? Se é preciso estudar essa matéria tão complexa que é o terror da vida dos estudantes.

Quiri (nosso professor de física) não nos mate ,rs!